Sobra-nos o Fausto,
Pseudo falso cadafalso.
Esvaece a História,
Em sonetos desconstruídos,
No desconhecido sem paixão.
Sobra-nos a dor do cabresto,
Gargalhada e pranto.
Na vila dos destituídos...
Colocaram prédios.
Obrigado meu deus!
E nessa agimos,
Sem amantes,
Cem amores que repousam,
Que não mais me lembro,
Mas era amor -
Eu acho.
Vivemos com a poeira nos olhos
Na pueril versatilidade,
Em abstrata consonância,
Com ávido desejo
Da eterna lembrança.
Aquela!
Do poeta e sua arma,
Que matou a dor no peito,
Não com facadas,
Mas com a paixão
Do coração com a bala.
Resta-nos a esperança,
De morrer sadios de espírito,
Tristes,
Obesos,
Obstruídos,
E donos de pensão...
A dependência das almas.
Langeweile
-
*Cair do dia*
Carlo Retori
Risca o ceu em luz
Arrefecendo seu ardor
Figura fulgurante.
Se acumulam vapores,
Etéreos seres,
Ao longe, ao alto
Reflexos sa...
Há 11 anos
Um comentário:
E nessa agimos,
Sem amantes,
Cem amores que repousam,
Que não mais me lembro,
Mas era amor -
Eu acho.
adorei essa parte...
realmente vivemos com poeira nos olhos
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